Balanços de Grandes Bancos dos EUA; Volatilidade do Petróleo e Tensões Internacionais

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O destaque na agenda econômica de hoje, sexta-feira, 13 de outubro, é a divulgação dos balanços de importantes bancos dos EUA, como o Citi, JPMorgan e Wells Fargo. Outro ponto relevante é o comportamento do mercado de petróleo, que está em destaque devido às sanções dos EUA e às preocupações com a oferta em um mercado já apertado. Os preços do petróleo têm apresentado volatilidade devido a fatores geopolíticos e econômicos, e qualquer desenvolvimento importante pode afetar os mercados globais.

Agenda do dia:

  • EUA: Balanços do Citi, JPMorgan e Wells Fargo, antes da abertura;
  • Marrocos: RCN e Haddad seguem nas reuniões do FMI e Banco Mundial;
  • 00:00 – China: Exportações, Importações e Balança Comercial;
  • 06:00 – EUR: Produção Industrial mensal;
  • 10h00 — EUA: Comunicado do Fed boy Patrick Harker;
  • 11h00 — EUA: Sentimento do consumidor de outubro da Univ. Michigan;
  • 14h00 — EUA/Baker Hughes: Poços de petróleo em operação.

ÁSIA/PACÍFICO

Os mercados asiáticos sofreram quedas generalizadas, influenciados pelos declínios em Wall Street e dados mistos da China. O índice Nikkei do Japão encerrou o dia com uma queda de 0,55%, interrompendo uma sequência de três dias de ganhos. As preocupações com o aumento dos custos de empréstimos, devido ao salto nas taxas de juros dos títulos do Tesouro dos EUA após um índice de preços ao consumidor (CPI) mais alto do que o esperado, pesaram sobre o mercado. As exportações chinesas caíram 6,2% em setembro em relação ao ano anterior, e a inflação ao consumidor permaneceu estável. As bolsas em Hong Kong, Taiwan, Coreia, Xangai e Shenzhen também registraram perdas. Enquanto isso, o minério de ferro subiu em Dalian, mas caiu em Singapura.

  • Tóquio — Nikkei: -0,55%
  • Hong Kong — Hang Seng: -2,33%
  • Taiwan — Taiex: -0,26%
  • Coreia — Kospi: -0,95%
  • China — Xangai: -0,64%
  • China — Shenzhen: -0,79%

EUROPA

Os mercados europeus enfrentaram quedas significativas, influenciados pela expectativa dos resultados dos bancos nos EUA, que marcaram o início da temporada de resultados em Wall Street, e pela preocupação com a fragilidade da economia chinesa. Além disso, a Rússia reintroduziu medidas de controle de capitais em um esforço para estabilizar o rublo, que havia ganhado força devido a sanções dos EUA e aos custos da guerra na Ucrânia. A produção industrial da zona do euro registrou um modesto aumento de 0,6% em agosto, um pouco acima das projeções de +0,5%. Esses fatores contribuíram para o clima de incerteza nos mercados europeus, que já estavam cautelosos após a divulgação dos dados de inflação nos EUA, levando a expectativas de mais altas nas taxas de juros.

  • Londres — FTSE100: -0,59%;
  • Frankfurt — DAX: -0,94%;
  • Paris — CAC 40: -0,86%;
  • Madrid — Ibex 35: -0,81%;
  • Europa — Stoxx 600: -0,82%;

EUA

Hoje, os investidores dos EUA focam sua atenção na temporada de resultados dos grandes bancos de Wall Street, com JPMorgan Chase, Citigroup e Wells Fargo divulgando seus resultados do terceiro trimestre. Esta temporada de resultados marca um período crítico para avaliar a saúde financeira das instituições financeiras e o estado geral da economia. Ontem, os mercados foram influenciados por dados de inflação mais fortes do que o esperado, levando a preocupações de que o Federal Reserve possa optar por aumentar as taxas de juros ainda este ano. O aumento nos rendimentos do Tesouro também pressionou os mercados, com o Dow Jones caindo 0,5%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq registraram quedas de 0,6%. No entanto, o JPMorgan superou as expectativas com sua receita, impulsionado por juros mais altos que compensaram saldos de depósitos mais baixos, resultando em um lucro líquido de US$ 13,15 bilhões e uma receita líquida de juros de US$ 22,9 bilhões, marcando um aumento de 30% ano a ano.

BRASIL/LATINA

Hoje, no Brasil, a agenda econômica é fraca, sem divulgação de indicadores relevantes. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de seis reuniões no Marrocos. Na quarta-feira, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) subiu 0,26% em setembro, comparado a um aumento de 0,23% em agosto, e o Ibovespa fechou com alta de 0,27%, enquanto o dólar comercial caiu 0,14%, encerrando a R$ 5,0489. Além disso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) elevou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2023, passando de 2,1% para 2,5%. A taxa Selic no Brasil deve terminar o ano em 12,25%, de acordo com a OPEP. O Ibovespa Futuro opera em baixa no retorno do feriado, devido à repercussão de dados de inflação nos EUA mais fortes do que o esperado. No cenário argentino, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumulou um aumento de 138,3% nos últimos 12 meses, a maior elevação de preços desde agosto de 1991, levando o Banco Central da República Argentina (BCRA) a aumentar as taxas de juros, com a taxa das Letras de Liquidez (Leliq) de 28 dias subindo de 118% para 133%.

PETRÓLEO

Os preços do petróleo estão em foco devido à continuidade do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, o que aumenta as preocupações dos investidores em relação ao fornecimento global de petróleo, inflação e juros. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve as previsões de aumento diário da demanda de petróleo e incrementou a expectativa de oferta por países não membros da OPEP. Os preços do petróleo subiram aproximadamente US$ 3 devido às sanções dos EUA contra as exportações russas, que agravaram as preocupações com o fornecimento em um mercado já ajustado. Além disso, a queda nas receitas federais no Brasil e a perspectiva de uma redução nas receitas relacionadas ao setor de petróleo estão gerando um medo sobre o equilíbrio das contas públicas e a arrecadação do governo federal. O setor de petróleo nacional deve enfrentar uma queda nas receitas em 2023, incluindo royalties, participações especiais e bônus de assinatura, além de uma redução no pagamento de dividendos ao governo.

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