O destaque na agenda econômica de hoje, terça-feira, 17 de outubro, são os principais índices dos EUA em leve queda, com atenções ainda voltadas para o conflito entre Israel e o Hamas.
Agenda do dia
- EUA: Balanços de Bank of America e Goldman Sachs, antes da abertura do mercado
- Vale: Relatório de produção, após o fechamento do mercado Líderes da UE se reúnem para tratar do conflito Israel-Hamas
- 06h00 — Alemanha/ZEW: Índice de expectativas econômicas de outubro
- 08h00 — FGV: IGP-10 de outubro
- 09h00 — IBGE: Volume de Serviços de agosto
- 09h00 — John Williams (Fed) modera discussão no Economic Club de NY 09h30 — EUA/Deptº do Comércio: Vendas no varejo de setembro
- 10h00 — Deputado Pedro Paulo tem reunião com Fernando Haddad para tratar de projeto dos fundos exclusivos e offshore
- 10h15 — EUA/Fed: produção industrial de setembro
- 10h20 — Michelle Bowman (Fed) discursa sobre Inovação responsável em pagamentos
- 11h00 — EUA/NAHB: Índice de Confiança das Construtoras de outubro
- 11h45 — EUA: Tom Barkin (Fed) fala na Real Estate Roundtable
- 12h00 — Gabriel Galípolo (BC) participa de evento da Moody’s, em São Paulo
- 17h30 — EUA/API: Estoques de petróleo da semana até 13/10
- 23h00 — China/NBS: Produção industrial de setembro
- 23h00 — China/NBS: PIB do 3TRI
ÁSIA/PACÍFICO
Ações asiáticas, incluindo o índice chinês CSI 300 e o Índice Composto de Xangai, fecharam em alta na terça-feira, com dezenas de empresas chinesas anunciando planos de recompra de ações para aumentar a confiança dos investidores. Essas recompras são uma resposta às medidas tomadas pelas autoridades para estimular o mercado de ações chinês. O índice chinês CSI 300 subiu 0,4%, enquanto o Índice Composto de Xangai teve um aumento de 0,3%. O Índice Hang Seng, de Hong Kong, também avançou, registrando um aumento de 0,8%. Na quarta-feira (amanhã), estão previstos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre da China, que provavelmente mostrarão uma desaceleração do crescimento. Enquanto isso, em Sydney, o S&P/ASX 200 ganhou 0,42%, com desempenho positivo nos setores de TI, A-REITs e Financeiro, embora Cromwell Property Group e TPG Telecom Ltd tenham sido destaques entre os melhores desempenhos. Em contrapartida, Bapcor Ltd, Resolute Mining Ltd e Appen Ltd estiveram entre os piores desempenhos do dia. O ouro e o petróleo apresentaram oscilações, com o dólar australiano relativamente estável em relação ao dólar americano e ao iene japonês. O US Dollar Index Futures registrou um aumento de 0,21%.
- Shanghai SE (China), +0,32%
- Nikkei (Japão), +1,2%
- Hang Seng Index (Hong Kong), +0,75%
- Kospi (Coreia do Sul), +0,98%
- ASX 200 (Austrália), +0,42%(editado)
EUROPA
Hoje, os mercados financeiros na Europa exibem uma mistura de desempenhos, com Londres se destacando após dados positivos de inflação. As principais bolsas europeias operam sem direção única, observando os futuros de Nova York, que estão em queda antes da divulgação de balanços corporativos, discursos de dirigentes do Federal Reserve e dados de vendas no varejo e produção industrial referentes a setembro. Londres está entre os destaques positivos, otimista com uma pausa no aperto da política monetária após a primeira desaceleração trimestral nos salários desde janeiro. As mineradoras em Londres estão atentas aos dados vindos da China, programados para a noite (Produção industrial de setembro e PIB do 3TRI). Na Alemanha, o índice ZEW de expectativas econômicas superou as expectativas, subindo de -11,4 pontos em setembro para -1,1 em outubro. No entanto, o destaque negativo fica por conta da empresa sueca Ericsson, que viu suas ações caírem 8% para o menor nível em seis anos, após desapontar as projeções de resultados para o quarto trimestre. O índice Stoxx Europe 600 está em queda de 0,3%, com os investidores monitorando os desenvolvimentos na guerra. Em resumo, o mercado europeu está em um cenário de volatilidade, impactado por vários fatores, incluindo preocupações geopolíticas, dados econômicos e resultados corporativos.
- FTSE 100 (Reino Unido), +0,34%
- DAX (Alemanha), -0,11%
- CAC 40 (França), +0,03%
- FTSE MIB (Itália), -0,04%
- STOXX 600, -0,04%
EUA
Os índices futuros de Nova York abriram em ligeira queda nesta terça-feira (17), após um dia de expressivos ganhos motivados pelas expectativas de resultados corporativos e o fim do ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve. Os futuros de Nova York apontaram para uma abertura em queda, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq cedendo, enquanto os investidores monitoram os desdobramentos do conflito Israel-Hamas e a visita do presidente dos EUA na quarta-feira, Joe Biden com seu secretário Antony Blinken, à região. Os mercados temem uma ofensiva terrestre de Israel, que poderia afetar as cadeias de abastecimento regionais, a produção de energia, o crescimento econômico e a estabilidade financeira. A presença de Biden diminui potencialmente as chances de uma ofensiva nos próximos dias, proporcionando algum alívio aos mercados. Também aguardamos a divulgação dos resultados de grandes bancos, como Bank of America e Goldman Sachs, além de dados de vendas no varejo, estoques empresariais e produção industrial.
Na abertura, o dólar oscilou e, posteriormente, subiu para uma máxima de R$ 5,0518, ganhando força em relação a moedas de mercados emergentes. Enquanto isso, o DXY (índice do dólar americano) registrou uma leve queda de 0,03%, principalmente devido à fraqueza da libra esterlina, que sofreu com dados de crescimento salarial mais fracos do que o esperado no Reino Unido. No mercado de renda fixa, os juros futuros caíram inicialmente, mas a ponta mais longa da curva subiu, enquanto nos Treasuries, os rendimentos ganharam força.
- Dow Jones Futuro (EUA), -0,22%
- S&P 500 Futuro (EUA), -0,21%
- Nasdaq Futuro (EUA), -0,2%
BRASIL
No Brasil, O Ibovespa fechou ontem em alta de 0,67%, atingindo 116.534 pontos, enquanto o dólar recuou 1%, atingindo R$ 5,04. Hoje, o Ibovespa começou o dia com uma queda de 0,45%, ficando em torno de 116.526 pontos, refletindo a cautela nos mercados internacionais. O destaque do dia é a divulgação do volume de serviços de agosto pelo IBGE, com projeção de alta mensal de 0,50% e anual de 3,00% pelo BTG Pactual. Além disso, haverá um leilão de LFTs e NTN-Bs pelo Tesouro. Também teremos o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, participará de um evento em São Paulo. O destaque da semana inclui a divulgação das vendas de agosto no varejo e o IBC-Br, juntamente com os movimentos do Ibovespa e do câmbio.
PETRÓLEO
O mercado de petróleo mostra estabilidade, com o WTI sendo negociado a US$ 86,6 por barril e o Brent a US$ 89,8. O aumento das tensões em Israel, com os EUA intensificando esforços diplomáticos para conter a crise em Gaza, é observado pelos investidores, uma vez que a desescalada da crise é o tema central desta semana. O risco de que o conflito se espalhe pela região e afete os fluxos de petróleo dos principais produtores tem impactos nos preços do petróleo e nos custos de frete. Paralelamente, os investidores estão atentos às negociações em Barbados, onde o governo da Venezuela e a oposição podem assinar um acordo que poderia resultar no alívio das sanções dos EUA, com o objetivo de aumentar o fluxo de petróleo e conter a inflação. No entanto, o aumento real na produção venezuelana pode levar tempo devido à falta de investimentos recentes.
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