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PMI dos EUA e balanços de grande empresas são divulgados hoje

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A agenda desta terça-feira, 24, traz a divulgação dos números da arrecadação federal do mês de setembro. No exterior, saem as prévias dos índices de gerentes de compras (PMIs) dos Estados Unidos. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, discursa. Entre os balanços, destaque para números da Alphabet, Coca-Cola e Microsoft.

Agenda do dia

  • 09:30 EUR/Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE
  • 10:45 EUA/PMI Industrial (Out) 49,5 49,8
  • 10:45 EUA/PMI Composto S&P Global (Out) 50,2
  • 10:45 EUA/PMI do Setor de Serviços (Out) 49,8 50,1
  • 14:00 EUA/Leilão Americano Note a 2 anos 5,085%
  • 17:30 EUA/Estoques de Petróleo Bruto Semanal API -4,383M

ÁSIA/PACÍFICO

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, interrompendo uma sequência de pregões negativos, em meio a um alívio nos juros dos Treasuries.

Liderando ganhos na Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 1,12% em Seul, a 2.383,51 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,20% em Tóquio, a 31.062,35 pontos, e o Taiex registrou alta de 0,36% em Taiwan, a 16.309,76 pontos.

Ontem, os juros dos Treasuries recuaram, após o rendimento da T-note de 10 anos superar a barreira de 5% pela primeira vez desde 2007, ajudando a temporariamente reduzir preocupações sobre custos de financiamento. No Japão, os retornos dos títulos federais (JGBs) acompanharam hoje o movimento dos papéis dos EUA, com o do JGB de 10 anos caindo 2 pontos-base, a 0,840%.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,78%, a 2.962,24 pontos, depois de acumular perdas por quatro pregões seguidos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,36%, a 1.800,90 pontos. O sentimento nos mercados chineses melhorou provavelmente após um fundo estatal chinês revelar que comprou ETFs e deve continuar ampliando seus ativos.

EUROPA

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta na manhã desta terça-feira, após dados fracos de atividade econômica da zona do euro reforçarem expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) deixará seus juros inalterados nesta semana. Investidores também avaliam balanços de grandes empresas locais e acompanham os desdobramentos da crise no Oriente Médio.

Por volta das 7h15 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha modesto ganho de 0,25%, a 434,25 pontos.

O PMI composto da zona do euro caiu para 46,5 em outubro, segundo prévia da S&P Global, frustrando expectativas de avanço. Embora evidencie a fraqueza da economia do bloco, o dado também dá ao BCE mais um motivo para manter suas principais taxas de juros na decisão de política monetária de quinta-feira (26), segundo analistas do ING.

No mês passado, o BCE elevou juros pela 10ª vez consecutiva, mas também sinalizou uma possível pausa no atual ciclo de aperto, diante de evidências de que a inflação segue desacelerando em ritmo forte, ainda que se mantenha muito acima da meta oficial de 2%.

Os PMIs da Alemanha vieram mistos, com decepção em serviços e surpresa positiva na indústria. Já os do Reino Unido superaram as expectativas, mas continuaram abaixo da barreira de 50 que indica expansão da atividade.

EUA


Os índices futuros de Nova York estão em alta, com o foco voltado para os resultados das grandes empresas de tecnologia e um alívio nos rendimentos dos Treasuries. Hoje, aguardam-se os balanços de empresas como Spotify, Alphabet e Microsoft, com a Meta e a Amazon também apresentando resultados durante a semana. Os investidores estão otimistas, especialmente após a queda nos Treasury yields na sessão anterior. Além disso, no contexto do conflito entre Israel x Hamas: dois reféns israelenses foram libertados, e apesar das ações intensas das forças israelenses, a escalada do conflito temida por uma invasão terrestre ou envolvimento de outros países não ocorreu. O presidente de Israel, Isaac Herzog, alertou o Hezbollah e enfatizou o desejo de evitar conflitos, enquanto os Treasury yields retrocedem após atingirem patamares não vistos em 16 anos, com exceção dos títulos de 2 anos. O retorno do Treasury de 10 anos está em queda, enquanto o de 2 anos sobe ligeiramente, e o título de 5 anos permanece estável.

BRASIL

A recente onda de venda de Treasuries, com consequente alta dos juros, concentra a atenção do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo. Durante participação em mesa da XXI Semana de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) na noite de ontem, as falas de Galípolo foram quase que exclusivamente sobre o tema e os desafios na condução dos trabalhos dos bancos centrais a partir desse quadro. Para o diretor, o cenário internacional está mais “desafiador”, com “uma série de mudanças acontecendo”. Assim como o presidente do BC, Roberto Campos Neto, fez em evento na tarde de ontem no Estadão, Galípolo tentou traçar as causas e, principalmente, as consequências do que chamou de movimento “violento” nos Treasuries. “A gente precisa ter humildade, por isso as autoridades monetárias estão bastante cautelosas”, afirmou. Para ele, o movimento se dá em meio às perspectivas de elevação do déficit nominal dos EUA bem como de desafios em meio a uma necessidade maior de financiamento. Há ainda a percepção de que a resiliência da atividade econômica americana está maior. “Não é nunca um cenário confortável a país emergente”, disse, ponderando que o estresse poderia chegar ao Brasil via taxa de câmbio, mas que o real tem se comportado bem. Entre os pontos que tem ajudado à moeda brasileira, segundo Galípolo, estão os níveis das reservas internacionais do Brasil, “uma das heranças mais positivas dos governos anteriores”, destacou.

PETRÓLEO

Os contratos futuros do petróleo operam em leve alta na manhã desta terça-feira, após caírem até quase 3% na sessão anterior, à medida que investidores seguem acompanhando desdobramentos da guerra entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas.

BALANÇOS

Horário País Balanço
Antes da abertura EUA Verizon
Antes da abertura EUA PacWest
Antes da abertura EUA General Motors
Antes da abertura EUA General Electric
Antes da abertura EUA 3M
Antes da abertura EUA Whirlpool
Antes da abertura EUA Coca-Cola
Após o fechamento EUA Alphabet
Após o fechamento EUA Microsoft
Após o fechamento EUA Visa

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